Tida por muito como a grande vilã de Athanine, Margarida é a avó da Tânia. Enviuvou cedo e perdeu o filho mais novo de forma abrupta. É uma mulher reservada no que toca a demonstrar sentimentos e esconde um grande segredo.

Filho de Margarida, pai de Tânia. Pedro Ribeiro julgava ser um rapaz vulgar até perder o pai.

O luto desencadeou um efeito estranho no corpo dele. Na mesma época, o acaso ditou o aparecimento de três jovens misteriosas na Salgueirinha, que contribuíram para interpretar o fenómeno.
Seguiu-as até Athanine e descobriu que era dotado para a magia como elas.

A Pedro bastava ver alguém a executar uma habilidade para a imitar na perfeição. Esse talento garantiu-lhe a permanência em Athanine e a entrada na prestigiada Academia Real de Athandre. Mas o estigma por ser natural de outro mundo, perseguiu-o — como se o privilégio de estar em Athanine, entre os dotados, não lhe pertencesse.
A avidez e a determinação levaram-no a não desistir. Em poucos meses, e contra todas a probabilidades, tornou-se no melhor feiticeiro do reino e o primeiro Filho de Athanemar a conseguir o feito.

A boa relação com o Rei Afonso de Athandre diluiu a discriminação, permitindo-lhe a entrada na Corte. Pedro dedicou-se ao ensino da Magia Primordial, casou-se com uma das três jovens e teve duas filhas.

Mãe de Tânia, Cláudia era conhecida por entrar numa sala e deixar todos de boca aberta. Mostrava a robustez física de um guerreiro, aliada à beleza e elegância de uma rainha. Cedo se destacou das outras crianças pelo talento nato para a magia.
Com um passado marcado pelo abandono paterno e a violência, Cláudia confiava pouco nas pessoas e ainda menos nos homens. Isso mudou com o aparecimento de um estranho Filho de Athanemar no reino.
Cláudia casou e constituiu família. Tinha um futuro promissor na magia, não fosse a sua vida ser interrompida de forma abrupta.

Irmã mais nova de Tânia. A guarda da Susana foi retirada a Margarida pelos pais de Miguel. As irmãs cresceram separadas, em condições sócio-económicas diferentes, fomentando a inimizade entre as duas.

Primo de Tânia, melhor amigo e colega de turma/escola.

Melhor amiga de Tânia, colega de turma/escola e vizinha. Cresceram juntas.

Mãe de Inês e vizinha de Margarida. Também é viúva e vive da fabricação caseira de bolinhos e biscoitos que vende para fora.

Também conhecida pelo diminutivo Tina, é a irmã mais velha da Ana e do Ricky. É delegada da Classe dos feiticeiros. Deseja concluir os estudos e tornar-se uma Sílfide de verdade. O seu maior sonho é entrar para a Guarda Real e fazer parte do Esquadrão Real de Silfos.

Pai de Cristina, Ana e Ricky. Agricultor, cultiva frutas e legumes que vende no mercado de Athandria. É um homem bem-disposto e contador de histórias.

Mãe de Cristina, Ana e Ricky. Faz criação de animais e tem uma produção de queijos. É amável, recatada e preocupa-se com o bem-estar dos seus.

Estudante do último ano da Classe dos Druidas, Gonçalo é  alegre e arisco. Anda com o seu alaúde às costas. É líder do grupo musical da Edam e pretende tornar-se num druida Vate.

Sara e Sandra são alunas da classe das Sílfides. Sabrina é colega da Tânia nos Feiticeiros. Sara acha-se a “última bolacha do pacote”, Sandra é a mais calada e Sabrina a mais madura e sociável das três irmãs.

Professor de telecinesia e Diretor da Escola de Artes Mágicas.

Professora de História e Mitologia de Athanine. É uma mulher exigente e, por isso, pouco popular entre os alunos.

Sacerdote druida e professor na Edam.

Druidisa, professora responsável da Classe dos Druidas.

Afonso e Constança eram os reis de Athandre.

Durante anos o jovem príncipe rejeitou o casamento. Depois da coroação e de ser bastante pressionado pela corte, Afonso aceitou casar-se por amor com a primogénita do arquidruida.

Infelizmente, a jovem rainha não sobreviveu ao parto, deixando, no entanto, um herdeiro. Crê-se que o menino foi isolado do mundo por ter nascido prematuro, e assim continuou durante a infância devido à saúde instável. Contudo, contava-se à boca pequena no palácio que o verdadeiro motivo era o rei ter rejeitado o próprio filho pelo desgosto.

Volvidos dezasseis anos, o povo recai nessa criança a esperança de restituir a igualdade e prosperidade ao reino.

O Príncipe Fernando é o irmão de Afonso.

O mais novo dos dois e o que mostrou maiores dificuldades na academia, tornando-se na chacota da classe e na deceção do pai.

Durante muito tempo resguardou-se de ser o centro das atenções e ocupou-se de pequenas atividades de lazer. O passatempo predileto dele é descontrair com uma bebida na mão e observar as pessoas ao redor.

Cedo se conformou que não seria um bom feiticeiro e, por isso, interessou-se pela gestão da Arda — a Academia Real de Athandre — onde só entram os melhores e os mais dotados alunos do mundo. Fernando nunca se casou e nunca assumiu publicamente um compromisso, continuando a ser um dos solteiros mais desejados de Athandre.

Foi com pesar e consternação que, depois da tragédia de Lammas, assumiu a regência do reino, até à volta do legítimo sucessor.